Há oito anos no "CQC" (Band), Marco Luque admitiu que sente falta de alguns integrantes do humorístico.

"Eu comemorei quando ele saiu, mas, ele faz falta, eu sei da qualidade da acidez dele como comediante. Ele sabe bater", disse ele sobre Rafinha Bastos, em entrevista ao "Pânico" na Jovem Pan, nesta terça-feira (6).

Maior veterano do programa, Luque se diz contente na emissora. "Acho que toda mudança é válida. Eles estavam inquietos e foram atrás do que queriam. Eu estou tranquilo", diz, sobre os colegas que foram atrás de novos rumos.

Apesar de elogiar o atual colega de bancada, Dan Stulbach, Luque sente falta da "velha guarda" do "CQC", com Marcelo Tas no comando. "Quando você vê a galera saindo, realmente vai enfraquecendo".

EXPLORAÇÃO

Com oito anos de casa, o humorista criticou o trabalho dos repórteres que fazem externas no "CQC": "A carreira é curta... É muita exploração, o cara não tem muita vida social. O cara sai de uma matéria vai pra outra. Eles têm que estar sempre prontos. É um stress", denuncia.

SAUDADES

Luque diz que o término do auge da fama não o incomoda, mas sim, a falta de público no teatro. "Hoje é muito tranquilo, posso fazer o que eu quiser. Diferente dos jogadores de futebol, youtubers. Comigo é uma abordagem saudável, a galera elogia meu trabalho, tira uma selfie", conta.

"Eu sinto mesmo saudade de lotar teatros com meus espetáculos, encher o c* de dinheiro, lotar várias sessões. Hoje faço geralmente uma ou duas sessões cheias por fim de semana. Deu uma abaixadinha."