Cauã Reymond está pronto para encarar o papel do mocinho vingador de "A Regra do Jogo".

Assim como a Nina (Debora Falabella) de "Avenida Brasil" (2012), também de autoria de João Emanuel Carneiro, Juliano (Cauã Reymond) tem a difícil missão de vingar um malfeito contra seu pai, no caso, Zé Maria (Tony Ramos), que foi preso acusado de assassinato. (o pai de Nina, inclusive, também era Tony Ramos).

"Eu carrego o grande elefante branco nas costas. Tenho dor de cabeça em todas as cenas. Não sei se é uma Nina, mas o mocinho vingativo é sempre o último a saber de tudo. Estou preparado para isso", avisa Cauã.

"A Regra do Jogo" já começa cercada de expectativas por ser sucessora de "Avenida Brasil" e por ter a missão de recuperar a audiência perdida por "Babilônia" na faixa das nove. Cauã acha "muito cruel" comparar a nova trama com o bem sucedido folhetim de 2012 e lamenta a pouca repercussão da novela de Gilberto Braga.

"Esse tipo de sucesso não tem uma matemática, não tem como organizar um sucesso da envergadura de 'Avenida Brasil'. 'Babilônia' é uma pena por que tinha um trabalho tão bonito dos atores. Mas novela é uma obra aberta", pondera.

O ator aparecerá com uma tatuagem religiosa no braço, que será aplicada diariamente. A princípio, seriam três tatuagens, mas o número de desenhos foi reduzido a pedido do próprio ator.

"Preferi botar uma só, para poder passar mais tempo em casa com a minha filha", explica.

ELOGIOS À EX

Perguntado sobre a atuação da ex-mulher, Grazi Massafera, como a viciada Larissa de "Verdades Secretas", Cauã, que interpretou um viciado em crack em "Belíssima" (2010), fez elogios ao trabalho da atriz.

"Ela tá ótima, estou vendo muita gente elogiando ela e estou super feliz. Acho que ela sempre foi uma grande profissional e ganhou uma personagem diferente do que ela sempre fez, da mocinha", elogiou.