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Ao pedir desculpas, Zeca Camargo erra nome de Cristiano Araújo

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Após ser criticado na internet pelo seu pronunciamento sobre Cristiano Araújo, Zeca Camargo se retratou ao vivo no "Vídeo Show" desta segunda-feira (29).

"Gostaria de aproveitar, escrevi um comentário na GloboNews sobre essa cobertura e acabei sendo mal interpretado por alguns fãs. Gostaria de deixar claro que tenho a maior admiração pelo 'Cristiano Ronaldo', que não está mais com a gente", se confundiu Zeca.

Zeca Camargo: Cobertura da morte de Cristiano Araújo reflete empobrecimento da pauta cultural

"Ele, que começou de uma maneira tão simples, tão honesta, tão bonita, e estourou, virou esse artista que o Brasil inteiro chorou essa morte. Então, eu queria talvez me desculpar com quem tenha entendido mal".

"A gente tem essa cultura maravilhosa, temos que celebrar tudo que temos no Brasil. Tudo o que a gente faz é cultura, desde o sertanejo até o pop rock", encerrou Zeca, em seguida já sendo interrompido pelos colegas, que logo mudaram de assunto e começaram a falar, todos ao mesmo tempo, sobre as novidades do "Vídeo Show".

Na bancada, estavam, além dele, os apresentadores Monica Iozzi e Otaviano Costa, além de Ana Furtado, André Marques, Patrícia Poeta, Thiago Leifert e Cissa Guimarães.

Zeca Camargo é o assunto mais comentado do Twitter no momento.

'NÃO TENHO MEDO DAS MINHAS OPINIÕES'

O apresentador também usou o espaço de seu blog no site "G1" para se justificar. No texto, ele que explica o significado da palavra "catarse" e fala sobre a "contemplação do espetáculo trágico".

"No lugar de repetir os pêsames —que já faziam parte do inconsciente coletivo nacional àquela altura —e cair no lugar-comum de tantas coberturas, optei por olhar à distância não a dor legítima dos fãs, que estava lá muito presente, mas o sofrimento 'por tabela' de tantas pessoas que conheciam o cantor apenas marginalmente (se tanto) e que, num significativo movimento de massa, 'pegaram carona' no sentimento genuíno de quem o seguia desde o início humilde", descreve Zeca.

Zeca também justificou a comparação com o livro de colorir que virou mania no Brasil. "'Não-fãs' simulavam esse sofrimento como se fosse uma emoção de verdade —assim como as pessoas que se debruçam nos livros coloridos vivem a ilusão de que estão sendo criativos, quando na verdade estão apenas preenchendo vazios de contornos que outros delinearam".

"Não tenho medo das minhas opiniões —até porque, está claro para mim que minha crítica não era ao artista nem ao seu luto, mas à cobertura dele e ao vazio do discurso sobre cultura no Brasil (essa sim, tristemente próxima de um livro de colorir). Como uma amiga me comentou, só posso ser responsável pelo que escrevo, não pelo que os outros entendem. Aceito ser o foco agora desta catarse. É disso que os fãs precisam agora? Sirvam-se", diz um dos trechos finais.


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