Festeira assumida, Regina Casé comemorou seus 61 anos, completados na quarta (25), com uma festa que começava em um dos corredores do Projac e ia até o palco do "Esquenta", onde a apresentadora recebeu amigos, convidados e familiares.

Antes do início da gravação, a apresentadora participou de uma conversa com jornalistas e explicou que seu aniversário era uma data um pouco problemática de se celebrar, já que quase sempre caía no meio do Carnaval. Ela brincou que, antes, achava que estaria andando de bengala aos 61, mas agora encarava a idade com tranquilidade - e sem uma gota de botox, ela garante.

"Não tive crise aos 20, aos 30, 40, 50, 60. Isso você tem quando você pára, dá tempo para entrar em crise. Eu tenho pavor de ficar doente, mas não de ficar velha", afirmou.

Perguntada sobre sua preferência por gravar o "Esquenta" em vez de apresentá-lo ao vivo, como fez em algumas ocasiões na Copa do Mundo ou, mais recentemente, no Carnaval, Casé explicou que o formato gravado permite que ela tenha melhor controle sobre o produto final e evita imprevistos com a plateia.

"Num programa gravado, eu posso dar voz a qualquer pessoa da plateia. Não posso arriscar isso no programa ao vivo. Eu viro uma controladora, uma censora no programa ao vivo", explica

Dona de uma personalidade que atrai admiradores e críticos em igual medida, Regina não se importa com quem fala mal de seu jeito de ser ou de se vestir. O que a incomoda mesmo são as histórias inventadas a seu respeito.

"Fico apavorada por que nada daquilo aconteceu, mas as pessoas vão aderindo. É uma loucura social coletiva e eu sou muito vítima desse tipo de maluquice. Às vezes começo a rir, depois eu choro", confessa.

Além do aniversário, Regina tinha outro motivo para comemorar. Recentemente, ela foi premiada no Festival de Sundance por sua atuação no filme "Que horas ela volta?", em que ela interpreta uma mãe que deixa a filha no nordeste para trabalhar como babá em São Paulo. O filme serviu para a apresentadora se reconciliar com seu lado atriz.

"Me despi de toda a vaidade para fazer o filme. É muito difícil fazer gente de verdade", comenta.