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ELVIS 80 ANOS - Confira Graceland por dentro, misto de santuário e parque de diversões para fãs

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Ao contrário do que diz o velho ditado, Elvis morreu, sim. Sinto muito.O cantor está enterrado ao lado dos pais e da avó, e sempre rodeado de flores, no jardim de sua mansão, Graceland, em Memphis, nos Estados Unidos.

O túmulo e a casa do cantor, conservada praticamente do jeitinho que ele deixou há 37 anos, transformaram Graceland num misto de parque de diversão, santuário e local de peregrinação obrigatória para "elvismaníacos" do mundo todo. Aberta ao público em 1982, é a segunda casa mais visitada do país, atrás apenas da Casa Branca (mas, provavelmente, bem mais divertida).

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Por trás do portão de notas musicais e da fachada com dois leões de pedra, Graceland tem uma decoração quase alucinógena, que mistura estilos de diferentes épocas. Um dos ambientes preferidos de Elvis e do público é a "jungle room", ou sala da selva, um ícone kitsch para quem curte decoração. Com carpete que lembra grama, plantas que sobem pelas paredes, móveis de madeira rústica e um pobre ursinho de pelúcia estropiado, foi ali que Elvis gravou seus últimos discos.


Há uma sala de sinuca e outra de TV, com três aparelhos que, dizem, Elvis assistia ao mesmo tempo —um em cada canal. A sala de música ainda tem o piano que o rei tocava. Há também uma clássica sala de jantar, mas dizem que era na cozinha que ele preferia degustar seus pratos preferidos, como bacon com purê de batata e sanduíche de banana com pasta de amendoim. Comer quitutes parecidos e tão engordativos quanto os de Elvis é bem fácil nos restaurantes que ficam nos arredores de Graceland (encontrar comida minimamente saudável, por outro lado, é quase impossível).

Durante os eventos que marcaram os 35 anos de morte de Elvis, em 2012, Lisa Marie Presley, filha do homem, me disse que Graceland era uma terra sem lei quando ela era criança e depois de os pais terem se separado. "Aqui, eu comia bolo de chocolate no café da manhã, no almoço e no jantar. Ninguém me mandava fazer nada." Priscilla Presley, eterna viúva do rei, diz que não tinha nenhuma privacidade quando morava ali com o cantor: "Sempre havia fãs na porta de casa. Elas sabiam que ele estava voltando de alguma turnê antes mesmo do que eu."

Uma parte da casa é dedicada à memorabilia de Elvis: macacões, guitarras, troféus e afins. O local onde Elvis está enterrado é chamado de jardim da meditação e, ali, fãs rezam e até se ajoelham diante do rei. Quando Paul McCartney passou por ali, há quase dois anos, deixou uma palheta para que Elvis pudesse "tocar no céu".

No segundo andar da casa, fechado ao público, ficam o quarto de Elvis e o banheiro onde ele morreu, em 16 de agosto de 1977. Alguns sites trazem supostas fotos dos dois ambientes secretos e dão conta de que também estariam intactos, com os lençóis, toalha, cremes e perfumes que Elvis usava na época que (não) morreu.

Para quem não tem medo de multidões, a melhor época do ano para visitar Memphis e Graceland é durante a "Elvis Week", evento anual que marca o aniversário de morte do rei. Nessa época, acontece o incrível milagre da ressurreição e da multiplicação dos Elvis e você pode tropeçar em topetudos de macacão de todas as cores, tamanhos e nacionalidades a cada esquina.

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