Rafinha Bastos fechou, por volta da meia noite e meia, o segundo show no palco de comédia stand-up, na praça da Sé, e ganhou o público com uma boa dose de autoironia.

Em sua breve apresentação, de cerca de 15 minutos, o humorista gaúcho fez graça com os processos judicias movidos contra ele. "Até quem não nasceu já me odeia!", disse.

Comentando dois processos em que se defende por piadas contadas --movidos por fãs da cantora Wanessa Camargo e pela Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais)--, Rafinha reuniu: "Fui processado duas vezes pelo mesmo grupo de pessoas!".

O humor do gaúcho é rápido e diversificado e agradou em cheio ao grande público que se aglomera diante do palco, em cima das muretas e dos gramados, brigando por cada metro quadrado.

Rafinha ganha aplausos mesmo quando fez graça das pessoas diante do palco. Depois de perguntar se havia moradores do bairro de Guaianases na plateia e receber alguns braços levantados em resposta, Rafinha diz: "Eu já fui a Guianases uma vez, mas não vi muita coisa. Eu estava dentro do porta-mala".

Cada piada era muito aplaudida e dezenas de pessoas presentes filmavam o show com seus telefones. O gaúcho pode não ser uma unanimidade, mas, naquele momento, estava diante de uma plateia de fãs.